Costuma-se dizer que, embora recente, a imigração japonesa é bem-sucedida, quando se verifica a mobilidade social de seus descendentes e sua presença em setores variados, principalmente no meio urbano.

Muitos dos imigrantes japoneses encontraram no comércio urbano sua fonte de renda, mas, sem dúvida, a maioria foi direcionada para a produção agrícola. Muitos foram trabalhar nas lavouras de café paulistas, como colonosEm meados da década de 20 até a Segunda Guerra, o governo brasileiro subvencionou a imigração também de trabalhadores japoneses, inserindo-os no sistema de colonato, que funcionava também para os demais colonos europeus..

 

Assim que aqui chegavam, os trabalhadores japoneses eram conduzidos para as terras adquiridas pelas companhias de imigração ou núcleos de imigrantes. Cultivavam, principalmente, os produtos de interesse da economia japonesa, como o algodão, fundamental para a indústria têxtil japonesa que então nascia. Essa era uma maneira de tornar rentável o investimento das companhias estatais de imigração.

Porém, com o passar do tempo, sua produção se diversificava entre produtos para o autoabastecimento e o abastecimento das regiões onde viviam: cultivaram hortaliças, arroz, casulos de bicho-da-seda, chá, etc., principalmente no sul do país; enquanto que, no norte, na Amazônia, cultivaram a pimenta do reino.


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