- Os primeiros imigrantes a deixarem a Itália na época da "grande imigração" (1870-1920) foram sobretudo os vênetos, cerca de 30% do total, seguidos dos habitantes de Campânia, Calábria e Lombardia. Esse primeiro grupo foi sucedido por emigrantes da região sul.

- Se os vênetos eram mais loiros do que a maioria dos italianos, eram pequenos proprietários, arrendatários ou meeiros, para quem a possibilidade do acesso à terra era um estímulo decisivo para o empreendimento da arriscada viagem; os imigrantes do sul eram morenos, mais pobres e rústicos, geralmente camponeses que não dispunham de nenhuma economia e eram chamados de braccianti.
Emigração italiana para o Brasil, segundo as regiões
de procedência - período 1876/1920
| Regiões de procedência | Emigrantes |
| Vêneto | 365.710 |
| Campânia | 166.080 |
| Calábria | 113.155 |
| Lombardia | 105.973 |
| Abruzzi/Molizi | 93.020 |
| Toscana | 81.056 |
| Emília Romana | 59.877 |
| Brasilicata | 52.888 |
| Sicília | 44.390 |
| Piemonte | 40.336 |
| Puglia | 34.833 |
| Marche | 25.074 |
| Lázio | 15.982 |
| Úmbria | 11.818 |
| Ligúria | 9.328 |
| Sardenha | 6.113 |
| Total | 1.243.633 |
Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro, 2000.